Dúvidas frequentes

Nossas bases e valores são fundamentados no olhar para a criança como um sujeito de direitos que deve ser respeitado e valorizado dentro das suas subjetividades e também, em uma perspectiva de mundo pautada no pensamento crítico e libertário. Acreditamos em uma proposta de educação que dialoga e fortalece a relação criança e natureza e em uma prática pedagógica pluriversalizada, que busca integrar elementos e saberes multiculturais – sobretudo aqueles de matrizes afro-brasileiras e indígenas. Assim, cultivamos uma história de constante aprendizado e profundo respeito com as ricas e diversas fontes de ensinamentos.

No MIIN, trabalhamos com o livre brincar a partir da livre expressão da criança. Os educadores, com olhar atento e escuta ativa, observam o que vem pulsando no seu ciclo, como curiosidades, interesses e desafios para que então tragam suas intencionalidades pedagógicas, proporcionando diversas experiências importantes para o desenvolvimento das crianças.

Diante de alguma criança que se encontra em um processo de desenvolvimento atípico, temos como prática, independente de um diagnóstico fechado, trabalhar em parceria com as famílias e os terapeutas que a acompanham para alinharmos estratégias coletivas de apoio ao seu processo educacional e psíquico.
Entendemos o diagnóstico como um orientador para elaboração de estratégias que possam apoiar no desenvolvimento cognitivo e psicossocial da criança. Uma vez que compreendemos que o diagnóstico não define pessoas e sim traz a elas características ou desafios semelhantes, é necessário olhar sempre para a construção de sujeito para além desse lugar, oportunizando a ele ser olhado como alguém único em seus desejos, ideias, potências e desafios e não rotulado de forma engessada onde toda complexidade humana se resume a uma única palavra.

Recebemos crianças com 1 ano de idade completo até dia 31 de março do ano vigente.

Não. Respeitamos a cultura alimentar de todas as famílias e entendemos que cada pessoa se relaciona com os alimentos de forma única. Aos poucos, conforme os laços se estreitam, vamos compreendendo melhor as necessidades específicas de cada um, buscando junto a nutricionista as melhores estratégias para ampliação do repertório alimentar dos pequenos.

Entendemos o momento de adaptação como uma descoberta de um novo mundo para as crianças, famílias e ciclos. Prezamos que ela aconteça de forma gradual e atenciosa, a fim de que as crianças sejam o grande centro desse processo e possam nos mostrar que caminho seguir para apoiá-las na construção dessa conexão e segurança com o nosso espaço, professores e amigos. Para que este período sensível ocorra de maneira leve e respeitosa, propomos alguns caminhos de condução deste processo, onde a troca de observações e percepções diárias entre família e escola é fundamental no fortalecimento dessa caminhada.

Ao respeitar a singularidade da criança, a autonomia na produção do seu aprendizado e ao valorizar a constituição de laços de confiança com o espaço e com o outro, buscamos favorecer a construção identitária, com o desenvolvimento de uma imagem positiva de si própria. Por isso, as tarefas de rotina, que envolvem necessidades e desejos como o sono, o banho e o processo de adaptação ao espaço não são estabelecidas da mesma forma e horários fixos para todo o coletivo. Respeitamos o fato de que cada criança apresenta necessidades diferenciadas em horários diversos e constantemente a apoiamos a conhecer os seus limites e o exercitar o cuidado com o corpo.

Por acreditar em uma escola que potencializa as construções identitárias, que defende a liberdade dos corpos e que confia no processo de escolha dos sujeitos a respeito de como elas querem ser e estar nesse mundo, optamos por chamarmos e sermos chamados – educadores e crianças – sempre pelos nossos nomes próprios.

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